sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Para que serve um jornal?



Para que serve um jornal?

"Um jornal serve para servir. Servir principalmente a uma cidade. Um jornal, se for só papel, serve para cobrir o chão quando pintamos a casa ou embrulhar peixe no mercado. Um jornal, se for só negócio, serve apenas para crescer em lucros, máquinas e construções. Um jornal, se for mero símbolo, tradição e história, serve para discursos pomposos mas ocos de compromisso com a vida. Um jornal-grife funciona só para o marketing ou propaganda de empresa líder de mercados. Mas o que faz um jornal servir é algo além da mercadoria ou da imagem que projeta. Um jornal não tem senhores, domínios, posses ou possessões. Um jornal serve quando não é escravo até do próprio sucesso. Então pra que serve um jornal, mesmo?

Um jornal serve para publicar o que se fala, refletir o que se publica, aprofundar o que se opina sobre o publicado e ampliar todas as opiniões sobre o dito e o refletido. Um jornal serve para servir ao seu eixo principal de credibilidade: o leitor. Um jornal serve para ir além da notícia quando busca suas relações, seu contexto, bastidores, as circunstâncias que geraram o fato e até avaliar suas conseqüências. Um jornal serve para pensar. E ser pensado por gente livre. Um jornal não é administrado por máquinas servis. Um jornal serve quando desperta atitudes. Quando analisa os atos que sofre mas também é ator nada passivo. Serve quando é veículo dos muitos meios, modos, culturas e linguagens componentes de uma sociedade.

Serve e é estimulante e rico quando abriga as contradições e com elas convive. E só estará vivo em intensa atividade se servir aos que o lêem e o sustentam. Um jornal serve quando não teme. Nem o conflito natural das divergências nem o confronto acintoso de quem tenta intimidá-lo. Um jornal serve quando se expõe até a equívocos, mas extrai lições e busca avançar não permitindo que a prudência se confunda com o medo.Um jornal serve como serviço público, que é a definição mais básica de imprensa como instituição.Um jornal serve para reagir, para admitir e apontar erros, para estabelecer as linhas de diálogo com as representações organizadas de uma cidade. Serve também para o indivíduo que não adquiriu voz partidária, sindical ou até mesmo de classe tal a sua exclusão no convívio social.Um jornal serve para emocionar, dar prazer, informar por inúmeros suportes do fato além do texto, deleitar, entreter, indignar, comover e demonstrar que vive intensamente o seu tempo e a sua região.Um jornal não é só um amontoado de linhas, textos, fotos e traços.

Um jornal serve quando se torna fundamental, preciso, precioso, indispensável para o que na verdade o mantém vivo: a credibilidade. Um jornal serve para reconhecer seus talentos e sua vocação maior de compromisso com seu serviço primordial: um jornal serve para servir!"

Ass: TT. Catalão

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Fé e devoção em Canindé

“Ai ai que bom que bom que bom que é uma estrada e a lua branca no sertão de Canindé”. Assim cantou o saudoso Luiz Gonzaga sobre Canindé em uma pura descrição ao sertão nordestino. Canindé de São Francisco das Chagas, Canindé de todos os Franciscos e Marias, Antônios e Josés que rasgam todos os anos esses sertões numa eterna romaria em busca de pedidos e agradecimentos por graças alcançadas. Neste trabalho tentei captar um pouco da fé e devoção de um povo que a cada ano lota a cidade de Canindé. Essas fotos foram realizadas através de aula campo ministrada pela professora Celina Paiva da disciplina de Jornalismo Impresso em outubro deste ano.
Na minha opinião, o ponto máximo da fé.
Elemento mais desejado pelos fiéis.

Uma visão rebuscada da Basílica.

Fé e devoção em Canindé

A expressão do rosto de cada um conta um pouco
da historia de súplicas e dificuldades enfrentadas
pelo povo nordestino. Porém a fé em São francisco
enche de esperença a vida de cada um deles.

Interior da Basílica de São Francisco de Canindé.
É considerada a maior da America Latina.

Outro ponto de vista da fé










Fé e devoção em Canindé

Pedinte na espera de uma caridade.
Mas acho que o local não é o ideal!

sábado, 27 de outubro de 2007

Ser Criança.

Vindas de todas as partes da cidade, mais de 10 mil crianças literalmente ocuparam
o Parque do Cocó, numa promoção da TV Diário e Secretaria Estadual do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS).
Com o convite “saia das ruas e venha ao parque”, miilhares de crianças lotaram o Parque do Cocó para comemorarem seu dia com a animação de palhaços, malabaristas, pernas de pau, espetáculos de dança, shows de mágica, atividades esportivas, oficinas de pintura e muita música marcando o ritmo da festança. O Circo Escola foi uma das atrações.
A maior parte da garotada, aproximadamente seis mil, veio em ônibus fretados. Elas são atendidas pelos vários projetos sociais do governo do Estado, como o ABC, creches e abrigos. Alguns vindos dos sinais de trânsito, onde descolam trocados dos motoristas.
A festa começou às 8 horas e foi encerrada ao meio-dia.
OBJETIVO:
Neste trabalho, tentei captar de maneira diferente todas as formas de expressões, alegria e descontração que as crianças fizeram naquele dia.
Para mim foi um trabalho gratificante.
Portal da alegria!

Sinônimo de alegria para as crianças!


Olha a criançada chegando para a festa!


Grupo de dança brincou no palco!


Ponto alto da alegria!


Mãe e filha acompanham a festa.

Ser Criança.

Ser Criança
Sandra Mamede

Ser criança
Não é somente ter pouca idade
E sim esquecer a idade física
A nossa verdadeira idade está na mente
É o que se sente.
Ser criança
É perseguir a felicidade
Sem se importar com a idade.
É esquecer um pouco das responsabilidades
Sem contudo ser irresponsável.
É viver intensamente o presente
Não viver condicionado ao futuro
Nem ruminando o passado
É amar intensamente
E viver essa paixão sem precedentes
É sempre sorrir
Sempre estar aberto para o novo
Ser criança
É nascer de novo a cada dia..
Rolando morro abaixo!

Olha o trenzinho da alegria!



Ducha de alegria!

Ser Criança!


Banho de bolinhas coloridas!
Ponto auto da festa.


Natureza no meio da cidade!

Parque do Cocó e seus detalhes.
Deixo que as imagens falem por elas!







Imagem feita no final da tarde no Parque do Cocó











Aos poucos a natureza vem sendo engolida pelo monstro da especulação imobiliaria.

Esta imagem foi captada em 2006 lá no Parque do Cocó em aula campo ministrada

pelo professor Fernado da disciplina de Introdução a Fotografia.














quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Celso Oliveira

A foto de Celso mostra uma paisagem simples, mas com uma riqueza de detalhes e significados muito distintos.
De um lado a realidade dura das pessoas do campo e do outro uma paisagem que mistura contemplação e sofrimento
.







Já nesta imagem, Celso Oliveira consegue passar uma forma de contraste interessante. Mostra a brancura do algodão-doce contrastando com a vegetação seca e cinzenta da caatinga. É uma forma de suavizar a vida e a dureza na zona rural.








Bela imagem, capta de forma própria um momento de leveza e equilíbrio dos meninos com a bola. Uma imagem que mostra uma linguagem simples, porém, com uma mensagem distinta e complexa.



quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Cartier Bresson

O artista captou nesta imagem, uma perfeita profundidade deste lugar em questão.

Com ângulos que mostram toda uma percepção da vila, com suas ruas e escadarias.
Deixando bem claro a vida daquele povo.




Bresson mostra nesta foto mais uma perfeita percepção de profundidade, porém, com um teor de curiosidade sobre as ruas que o beco vai cortando. verifica-se também um momento de solidão e contemplamento.





Parece uma foto simples, mas é mais uma forma perceptiva de Bresson de captar as expressões de pessoas comuns com uma percepção da vida dessas pessoas no seu cotidiano.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Sebastião Salgado

O artista conseguiu mostrar nesta imagem, tanto a miséria como a pobre inocência de uma criança. captou também com naturalidade a vida daquele lugar








Salgado nesta foto capta uma das mais cruéis mazelas que atinge a humanidade. A FOME.
consegue passar todo um cenário de total desnutrição e capta também além do olhar de semi-vida, um desejo de fé e esperança.





Se observa nesta imagem de S.Salgado, não apenas um grupo de pescadores em sua rotina, mas um sentido de muita experiencia que é visto pelo senhor que se encontra na frente do barco e como um comandante lidera os demais.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Olhe o passarinho!




Este blog é de exclusiva utilidade acadêmica.